
O drama de Everton
Não era simples a lesão do atacante Everton, conforme revelou o exame no músculo posterior da coxa direita. Ele sentiu a fisgada ainda no primeiro tempo do empate do Grêmio em 2 a 2 com o Bahia, na Arena. É dúvida até para a ida da semifinal da Libertadores da América, contra o River Plate, no dia 23 de outubro, em Buenos Aires. É um prejuízo enorme. Ele já estaria fora contra o Palmeiras, domingo (14), por ter sido convocado para os amistosos da Seleção Brasileira. Foi cortado. Pela sua importância, é casco de força-tarefa médica colocá-lo em campo em Nuñez.
Expulsão que não suspende

Não fosse a CBF uma entidade desacreditada, com um ex-presidente (Jose Maria Marin) preso nos EUA e o outro denunciado (Marco Polo Del Nero), ninguém torceria o nariz para tanta agilidade em um feriado de Dia da Criança. Os laterais Mayke e Diogo Barbosa, apesar das imagens inequívocas de UFC diante do Cruzeiro, com socos e pontapés, foram liberados pelo STJD de cumprir suspensão no jogo seguinte em pleno Dia da Criança. Casualmente, para um jogo que pode decidir a vida não só do Grêmio, mas também do Inter, na medida em que a luta por título está acirrada. Repito: fosse a CBF um poço de honestidade, ninguém faria ilações. Nem acerca do clube do coração de Del Nero: Palmeiras.
Vitorio Piffero

A decisão da comissão especial do próprio Inter, que investiga a gestão do ex-presidente Vitorio Piffero responsável pelo rebaixamento à Série B (2015 e 2016) apresentou um documento final de 83 páginas. Os conselheiros constataram "falta de limites" nos saques na boca do caixa, pagamentos de "grandes quantias em dinheiro", adiantamentos superiores a R$ 10 milhões e uso "abusivo do cartão corporativo". O material será enviado ao Conselho Deliberativo, para decidir sobre punições aos envolvidos, ao conselho de gestão e ainda ao Ministério Público.
Lucas Paquetá vendido

Filiado a Rede, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, fracassou nas urnas ao tentar se eleger deputado federal. Fez apenas 38 mil votos. Dias depois, anunciou a venda de Lucas Paquetá para o Milan por 30 milhões de euros, abaixo da multa de 50 milhões. A oposição, claro, reclamou. A eleição no clube é logo ali. Difícil mesmo de explicar. Pode até não ter sido nada disso, mas ficou parecendo que o Flamengo retardou o anúncio para não prejudicar o desempenho eleitoral de seu presidente nas urnas. Enfim: mais um jogador rubro-negro que mal fecha uma temporada em seu clube formador e já vai embora, assim como Vinícius Júnior. Dinheiro não faltará para o Flamengo fazer time em 2o19.