Só o cansaço pode tirar da Croácia o título mundial. É mais time do que a França. Mas a fatura das três prorrogações em sequência pode aparecer, ainda mais com a proximidade da semifinal contra a Inglaterra e o epílogo de domingo (15).
A Croácia é a seleção com mais finalizações entre todas as participantes: 100. A França tem Mbappé, mas não encheu os olhos de ninguém ainda, já que aquela jogo com a geleia morna a Argentina não conta. Será um confronto a se decidir no meio-campo.
O tripé Kante-Pogba-Matuidi marca e sabe jogar. A Croácia, em tese, tentará se defender ficando com a bola a maior parte do tempo. Se repetir o desenho contra a Inglaterra, terá um só marcador de fato no meio, que é Brozovic. Rakitic e Modric são meias. Adiante deles, só atacantes: Sebic, Mandukic e Perisic. O que não tem cabimento é a história da grife, da camisa, da experiência, da tradição.
Todos os titulares da Croácia atuam nos grandes da Europa. Os clubes de menor grife são Besiktas (zagueiro Vida) e Monaco (Subasic). O resto veste Milan, Barcelona, Juventus, Real Madrid, Liverpool, Inter de Milão. Tirando o cansaço, time por time, sou mais a malemolência croata.