
Conselheiros ligados à gestão Vitorio Piffero lançaram uma ofensiva para contrapor o relatório da comissão do clube que apontou 12 imperfeições na gestão anterior a Marcelo Medeiros. O problema é que ninguém, ao menos por enquanto, quer aparecer advogando esta causa.
Eles entendem que está em curso um linchamento, com o qual não concordam. Para eles, não há retirada de R$ 9 milhões sem origem, e sim descontrole interno que precisa ser corrigido. Algo como não confundir erros e desorganização com roubalheira, em linhas gerais. Um exemplo dessa tese: os juros por atraso no cartão crédito. Nada constaria em desabono no estatuto.
Idem no que diz respeito à obrigatoriedade da tomada de vários preços, como nas obras no Parque Gigante pós-temporal de 2016. Os acusados, segundo estas fontes, têm de rebater item por item o relatório da Ernst & Young. Tais "advertências", inclusive, não seriam em nada diferentes dos balanços dos últimos 15 anos.
Nota do colunista: contraponto é essencial em qualquer acusação. Ainda mais em algo grave, como é o caso. Mas está na hora de os acusados se defenderem publicamente — e no mérito. Só alegar perseguição não dá. A transparência é a melhor arma.