Uma reunião ocorrida esta semana no Frasqueirão ajuda a explicar os motivos que colocaram o ABC, adversário do Inter no sábado, na lanterna da Série B até o momento.
Está lá, no site oficial: “Diretoria e representantes das três maiores torcidas organizadas do Alvinegro conversaram sobre o atual momento do ABC dentro de campo e sobre questões administrativas”.
Líderes das organizadas Movimento 90, Garra Alvinegra e Camisa 12 trataram, diz o site, “de critérios para contratações, desempenho do time, situação financeira, administração de bares e estacionamento”.
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Foram recebidos com solenidade pelo presidente do ABC, Judas Tadeu. Na sede do clube. E não só por ele, o presidente. Também pelo vice-presidente executivo, Rodrigo Salustino. E o vice-presidente administrativo, Epifânio Loiola, assim como o assessor da presidência Antônio Pinto, sem jamais esquecer do gerente administrativo-financeiro, Leonardo Marques.
Os dirigentes responderam a todos os questionamentos feitos, garantindo a "transparência", segundo o texto oficial. Os representantes das torcidas levarão as respostas e esclarecimentos para os torcedores e mantiveram aberto o canal de comunicação com a diretoria.
Os líderes foram recebidos com solenidade e status de pessoas importantes. Como isso é possível? Suponho que os dirigentes não vejam nada de errado, uma vez que publicaram tudo como divulgação relevante no órgão de comunicação da entidade. O que isso indica: falta de comando, no mínimo.
Está explicada a campanha ruim. Não tem como dar certo deixando torcidas organizadas influenciarem de tal maneira, no cerne da gestão.
