Há uma curiosidade neste Inter que lidera a Série B com oitos pontos de folga no G-4. É um time quase todo formado por contratados este ano: Klaus, Victor Cuesta, Uendel, Edenilson, William Pottker, Leandro Damião.
Isso sem contar Camilo. D’Alessandro estava no River Plate. Voltou este ano. Não deixa de ser reforço para 2017. É um time inteiramente novo. Só Danilo Fernandes, Sasha e Rodrigo Dourado estavam no ano passado. Cláudio Winck foi trazido da Terceirona.
Mas o grande mérito do atual comando de futebol foi não ceder às pressões e manter Guto Ferreira quando a tempestade era de granizo.
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Demitir após um punhado de jogos, copiando o amadorismo 2016, seria péssimo.
Claro que, para 2018, haverá reavaliação de elenco. Série A é outro planeta. Vale dizer, também, que muitos contratados deixaram a desejar: Marcelo Cirino, Danilo Silva, Carlinhos, Carlos, Roberson.
O fato é que, apesar das intempéries, a política de futebol colorada vai dando resultado no objetivo principal: voltar à elite.
Mas, para o ano que vem, será preciso qualificar. Especialmente no setor defensivo. Em qualidade e quantidade.