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Essa discussão com algum frenesi sobre o goleiro gremista Marcelo Grohe tem um pouco da compreensível paixão do torcedor.
É aquela história de eleger um vilão, sentenciá-lo à morte e executá-lo em um punhado de frases, quem sabe um tuíte, após uma derrota.
Normal: é assim mesmo na arquibancada. Descendo ao campo, a fase de Marcelo Grohe, e disso ninguém pode duvidar, não é das melhores. É fraca.
Disse isso lá atrás, no Sala de Redação, com algum espanto à época. Não estivesse o Grêmio ajustado, com uma zaga impecável e o meio-campo marcando forte, sei não.
O goleiro do Grêmio tem se mostrado inseguro. Foi assim em Chapecó, e depois nas bolas que entraram no Mineirão sem culpa sua – mas que antes ele salvava como se fosse rotina.
Por fim, o emblemático meio das pernas, domingo, na Arena, no chute de Jadson, acabando com a chance de o Grêmio liderar o Brasileirão e acumular mais gordura para a maratona de jogos a seguir.
Tudo se resume à resposta a uma pergunta: dá para encarar Libertadores com Bruno Grassi ou o menino Leonardo? Pronto, assunto encerrado. O jeito é esperar a má fase passar.
Vamos combinar que ninguém é tanto tempo titular do Grêmio se fosse uma farsa.