
Se era um jogo de observações contra o América-MG, já que o Grêmio sempre desprezou a Primeira Liga, a melhor delas na vitória por 1 a 0 tem nome. O volante Arthur fez uma partida de altíssimo nível. Ele ofuscou o armador com a pompa da camisa 10 e grife do sotaque espanhol Gata Fernández, que decepcionou e viu o jovem jogador comandar a transição ofensiva da equipe de Renato.
Arthur acertou mais de 60 passes. Errou só cinco. Ergueu a cabeça e girou a bola com velocidade. Atuação padrão Maicon, eu diria. Como observação individual, em um time naturalmente desentrosado por ser todo reserva, emergiu da Arena uma bela alternativa para substituir Maicon ou Ramiro.
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A partida em si foi de baixa qualidade coletiva. O América, no 4-1-4-1, apenas se defendeu. Lucas Barrios se movimentou bem, mas faltou o gol. Bruno Rodrigo, o estreante, não errou como quarto-zagueiro, mas também não foi exigido pelo inoperante ataque mineiro.
Na repetição da TV, com a lupa, deu para ver o pênalti de Fernandinho no fim. Independentemente de Maxi ter errado no lance do fair-play, nada justifica chutá-lo no chão ao ponto da agressão, incitado pelo banco de reservas. Uma lambança que o árbitro permitiu.