O Marcos Bertoncello, da Rádio Gaúcha, adora cruzar e compartimentar números. A partir de suas maquinações nascem boas manchetes de onde antes só havia um baú de estatísticas desinteressantes. Por exemplo: em um mês, o Grêmio só marcou dois gols.
Uma manchete autoexplicativa. Dois golzinhos em nove jogos, contra Chapecoense e Botafogo. É pouco.
No ranking dos ataques do Brasileirão, o time agora treinado por Renato é o 14º colocado, com os mesmos 33 gols do Santa Cruz. Melhor repetir, pois agora você deve mesmo ter arregalado os olhos: os mesmos 33 gols do Santa Cruz.
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Esse ataque mirrado se justifica, em grande parte, pelo aproveitamento inferior a 30% fora de casa. Aí vai outro dado, este do site WhoScored.
Para o Grêmio, chutar de dentro da área é uma missa. De 400 finalizações, apenas 43% (173) ocorreram na chamada distância curta.
Se, com o G-6, a Libertadores virou obrigação, como diz Renato, o Grêmio tem de começar a: 1) vencer fora de casa; 2) fazer gols e 3) finalizar de dentro da área, o que ajuda no item 2.
São minhas três singelas e fundamentadas dicas para o Grêmio jogar a Libertadores 2017.
Nesta quarta-feira o adversário é o Vitória, na Fonte Nova. Sem ganhar longe da Arena, nem com o trenzinho do G.
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