Não consigo entender todo esse prestígio do amor romântico. As músicas, por exemplo. Noventa por cento delas são sobre o amor romântico. No caso das sertanejas, cem por cento. Houve um tempo em que se dizia que a música sertaneja era “música de caminhoneiro”. Agora imagine um caminhoneiro típico, dirigindo um Fenemê gigantesco, de camisa de física e palito no canto da boca, envolto em uma nuvem de lágrimas enquanto ouve o rádio da carreta.
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Amor, verdadeiro amor
A arte gosta de ardores. Eu, não. Ah, não. Eu sei o que faz a diferença na vida
David Coimbra
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