Quarenta e sete minutos do segundo tempo, 4 a 3 para o Grêmio, a bola chega aos pés de um jogador do Novo Hamburgo que está de costas para o gol, de frente para a linha lateral, completamente cercado de adversários, sem nenhuma chance tornar aquela jogada perigosa. Aí Matheus Henrique vem por trás e o empurra. Uma falta inútil, no bico da área, transformando um lance sob controle em ameaça.
Aquela falta foi o símbolo da terrível atuação de Matheusinho nesta noite de domingo. Foi sua pior partida desde que Renato o promoveu a titular do Grêmio. A fragilidade de Matheusinho, aliada ao pouco empenho na marcação dos seus companheiros de meio-campo e a uma falha do goleiro Vanderlei, complicaram um jogo que estava fácil.
Houve, como destaques positivos, o bom entrosamento de Orejuela com Alisson e a efetividade de Diego Souza, mas as deficiências que o Grêmio mostrava antes da pandemia parar o futebol continuam as mesmas.