Existe no Brasil o entendimento de que, no momento em que um homem lhe dá um emprego, ele se torna seu inimigo. O empregador não está alugando a sua força de trabalho ou o seu conhecimento: ele é um vampiro que tentará sugar a sua vida até o último sopro. Ele se alimenta da alma dos trabalhadores e o emprego, em última análise, é um mal terrível ao qual você é obrigado a se submeter. A sua esperança é se aposentar e passar os dias de pijama, descansando da exploração. Ou, quem sabe, ter o seu verdadeiro valor reconhecido e, enfim, receber todo o dinheiro e prestígio que sempre mereceu.
Brasil
Oprimidos e privilegiados ao mesmo tempo
Ainda não decidimos o que queremos ser
David Coimbra
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