A vantagem do Grêmio sobre o Atlético Mineiro, na decisão da Copa do Brasil, significa tudo.
Mas pode não significar nada. Basta o Grêmio levar um gol, e os 15 anos sem conquistas relevantes desabarão sobre os ombros dos jogadores na Arena, a torcida ficará apreensiva, o ar ficará mais denso.
O Grêmio terá de jogar, basicamente, como jogou no primeiro tempo da partida de Belo Horizonte: com calma e sabedoria, mas também com agressividade. Se é verdade que não há necessidade de se arriscar parta marcar um gol, também é verdade que um time que espera demais o adversário acaba encontrando-o.
O Grêmio tem que atacar. Sem loucuras, sem dar espaço para o contragolpe. Mas com vontade de fazer o gol, com vontade de vencer. Time que não tem vontade de vencer não vence.