
Alerto que não tem como assistir ao trecho do Atualidade, em que a mãe da menina e um dos responsáveis pelo resgate falam, sem se emocionar.
O sargento Christian Pacheco é do 2º Batalhão de Choque de Santa Maria, mas participa da Operação Golfinho, no Litoral Norte. Ele contou, em detalhes, como foi o momento da abordagem. Todas as informações que chegaram à Polícia foram averiguadas.
Quando assistiram às imagens de câmeras que mostram a entrada do armazém do homem que tinha raptado a menina, notaram que havia passado um longo período e a vítima não saía do local. Prontamente os brigadianos foram até lá e, na chegada, o homem ligou música em volume alto. Quando os policiais ordenaram que baixasse o volume para abordá-lo, ouviram os gritos de socorro da criança.
— Era um grito abafado — contou Christian.
Enquanto a menina era procurada, moradores viram o que estava acontecendo, e chamaram outros vizinhos. O sargento confessou que o medo era de encontrar a vítima sem vida, então os gritos serviram como esperança de que tudo acabaria bem.
— Quando ouvi a voz dela, parece que nos renovou, porque ela estava viva (...) Essa criança é iluminada, muito tranquila — afirmou.
O local onde ela estava tinha mais ou menos dois por dois metros. Alguns objetos encontrados, como corda e roupa de cama, passarão por perícia.